BEV - (Battery eletric vehicle) é um veículo 100% elétrico;
PHEV - (Plug-in híbriud eletric vehicle) é um veículo híbrido, com motor elétrico + motor a gasolina|diesel e possibilidade de carregamento da bateria de alta tensão através de um cabo de ligação à corrente elétrica;
HEV - (Hibrid eletric vehicle) é um veículo híbrido, com motor a gasolina|diesel e auxilio de um motor elétrico e uma bateria de alta tensão que podem funcionar em serie ou em paralelo. Não permite carregamento da bateria por cabo externo.
HV - high voltage, alta tensão
Posto de carregamento – Também chamado de ponto de carregamento, é o local onde se encontram os meios necessários ao carregamento de um veículo;
PCR – Posto de Carregamento Rápido;
PCN – Posto de Carregamento Normal;
EVSE – Carregador doméstico do veículo, vulgarmente conhecido por “sabonete”. EVSE é acrónimo de Electric Vehicle Supply Equipment;
Tomada – Ponto de conexão que fornece electricidade a uma ficha a si conectada;
Ficha – Conector que liga um cabo a uma tomada;
Cabo – Conjunto de fios eléctricos;
Corrente – Ampere, abreviatura A (Não é Ah!). O Ampere é igual a 1 Coulomb (unidade de carga elétrica) por segundo. É usado essencialmente para indicar a corrente puxada da rede pelo carregador do VE.
Ampere, 16A, 32A – Ampere é a unidade de medida da corrente eléctrica. Os carregadores domésticos têm, normalmente, 10A, 16A ou 32A. Um carregador de 16A monofásico, consegue gerar 3680Wh, resultado de 16A multiplicados por 230V numa hora.
Volt, 230V, 400V – Volt é a unidade de tensão eléctrica. Em aparelhos ou redes domésticas, o mais comum é a tensão ter valores monofásicos, que se situam nos 220V / 230V. No caso das instalações trifásicas, esse valor passa a ser de 400V;
Monofásico – É o nome que damos a um circuito com uma só fase e neutro. É o mais comum na rede eléctrica das habitações.
Trifásico – É o nome que damos ao sistema com três fases.
Eletricidade – é a presença e fluxo de carga elétrica. Estes fenómenos são facilmente reconhecíveis, como relâmpagos, eletricidade estática, e correntes elétricas em fios elétricos. Engloba também o campo eletromagnético e a indução eletromagnética.
Potência – kW (kilo Watt, 1000 Watts). 1 Watt é igual a 1 Joule por segundo (J/s) e é usado para indicar a potência dos motores e a potência de carga (embora a nível de carga e descarga das baterias deva ser usado o Ampere). Nos motores a combustão é usado o cavalo, abreviatura cv, que equivale a 735,5 Watts. Um motor de 80kW tem 80/0,7355 = 108,8 cv.
Watt, 11kW, 22kW – Watt é uma unidade de potência. Um motor eléctrico de 100KW tem cerca de 135 cavalos. Os carregadores eléctricos trifásicos (por exemplo) com 32A têm cerca de 22kW (3 fases vezes 32A vezes 230V), o que faz com que sejam gerados 22 kWh de energia eléctrica ao fim de uma hora;
kWh – É uma unidade de medida de energia eléctrica. Cada kWh equivale a 1000Wh. Uma lâmpada de 10W consome, ao fim de uma hora, 10Wh. Um veículo equipado com uma bateria que contém 20kWh de capacidade de carga e que gaste 10kWh aos 100 km, deverá ter uma autonomia de 200 km;
Carga – Ampere.hora, abreviatura A.h (não é A!). A unidade do SI é o Coulomb, que corresponde à carga de 1A num segundo. Assim, um Ah equivale a 3600 Coulombs. Nos VE é muito usado para indicar a capacidade das baterias. Por exemplo uma bateria nova no veículo Nissan Leaf de 2012 tem capacidade para armazenar 65,5A.h.
Carro elétrico – é um tipo de veículo que utiliza propulsão por meio de motores elétricos. Os VE fazem parte dos veículos denominados zero emissões, que por terem um meio de locomoção não poluente não emitem quaisquer gases nocivos para o ambiente, nem emitem ruído considerável;
Quadriculo elétrico – tal como o carro elétrico mas de pequenas dimensões, não podendo circular nas auto-estradas e vias rápidas em Portugal;
Mota elétrica – tal como o carro elétrico mas apenas com 2 rodas;
Bicicleta elétrica – É uma bicicleta que usa um motor eléctrico alimentado por uma bateria eléctrica para auxiliar o condutor na sua deslocação.
Monociclo elétrico – tal como o carro elétrico mas apenas possui 1 roda;
Mobilidade Sustentável – A mobilidade sustentável é a capacidade de dar resposta às necessidades da sociedade em deslocar-se livremente, aceder, comunicar, negociar e estabelecer relações, sem sacrificar outros valores humanos e ecológicos hoje ou no futuro. fonte: World Business Council for Sustainable Development
Energia – A energia é tudo o que produz ou pode produzir ação, podendo por isso tomar variadas formas: eléctrica, magnética, mecânica, calorífica, química, gravítica, radiante, nuclear, etc.
Veículos Emissões Zero – são meios de transporte que por conterem apenas locomoção por meios elétricos, musculares do ser humano ou forças da natureza como o vento, não emitem para a atmosfera durante a locomoção gases com efeitos de estufa ou nocivos para a saúde humana.
Eficiência – A eficiência representa uma medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados de forma mais económica.
R: 820 000 kms nestes modelos da Tesla (...) Model S e X as baterias duram e duram.
"É uma das dúvidas mais colocadas: quanto tempo duram as baterias dos carros eléctricos para garantirem uma capacidade satisfatória? Com base em casos reais e a partir de um painel de condutores holandeses e belgas da Tesla, esta pergunta teve agora resposta. Leia e... surpreenda-se.
Por Paulo Marmé
Um dos temas mais quentes quando se fala de automóveis eléctricos é a longevidade das baterias. Quanto tempo duram? A sua plena capacidade está assegurada por quanto tempo ou durante quantos quilómetros?
Para responder a este tipo de questões, foi feito um estudo com base em cerca de 900 clientes reais da Tesla (dos Modelos S e X) para tentar chegar a algumas conclusões a respeito da degradação dos packs de bateria dos Tesla Model S e X.
O que se pode dizer é que os proprietários dos Tesla Model S e Model X podem, claramente, dormir descansados à luz deste levantamento, já que a capacidade da bateria destes eléctricos não aparenta sofrer grandes alterações ao longo da quilometragem que os veículos vão fazendo.
De acordo com o inquérito MaxRange Tesla Battery, conduzido pelo Merijn Coumans na Holanda através do Forum belga e holandês da Tesla, a capacidade da bateria desacelera em cerca de 5% nos primeiros 50.000 km. Porém, de seguida, a degradação desacelera para apenas 1% por cada um dos seguintes 50.000 km (ou menos) (...)
A linha do gráfico mostra ainda que, após serem percorridos 270 mil quilómetros, as baterias destes dois ilustres eléctricos estão, em média, em 91% da sua capacidade.
Distância percorrida pelos Model S e X vs. Capacidade restante de bateria (numa escala mais reduzida e mais real). Fonte: Steinbuch.
Fazendo uma extrapolação aritmética e caso este ritmo de perda de performance se mantivesse, os 80% de capacidade da bateria, que são a cifra a partir da qual os construtores sugerem fazer-se uma troca, seriam alcançados após 820.000 km"
Contudo ainda há mais, uma vez que após a utilização das baterias nos carros, estas baterias ainda tem o dobro do tempo de vida útil em utilização como acumuladores de energia em casa, empresas, etc... tornam-se baterias estacionárias, antes de irem para a reciclagem.
R: Sim, existem vários processos e estão cada vez mais a aparecer novas tecnologias para esse fim. Após a utilização em veículos eléctricos e antes da reciclagem estas baterias ainda tem valorização e podem ser utilizadas como baterias estacionárias, acumulando energia de sistemas fotovoltaico, eólicos ou outros, durante mais de 20 anos
Novo processo de reciclagem torna a bateria de lítio mais barata.
01/02/2018 Por M. Francis PortelaO número de máquinas e aparelhos que necessitam de baterias recarregáveis não pára de aumentar, e isso tem implicações no custo de elementos como lítio, cobalto e níquel, necessários para a construção destas baterias, usadas em telemóveis, drones e automóveis elétricos. Ao mesmo tempo, as baterias de lítio raramente são recicladas, constituindo um perigo ambiental. Mas ambos os problemas podem ser resolvidos por um novo processo de reciclagem.
Um grupo de engenheiros da Universidade da Califórnia de San Diego conseguiu recolher partículas dos cátodos usados em baterias de lítio, pressurizá-las numa solução de sais de lítio, aquecê-las a 800 graus e arrefecê-las lentamente. O resultado final foi cátodos que trabalhavam como novos, com a mesma capacidade de armazenamento e a mesma velocidade de recarga.
Este processo também custa menos de metade de processos já existentes para reciclar baterias de lítio, 5,9 MJ de energia, ou o mesmo que um copo cheio a três quartos com gasolina, para recuperar 1 kg de material para cátodos. Desta forma, a equipa da UC San Diego espera industrializar o processo de modo a reciclar muito mais baterias de lítio que os cinco por cento atuais, e ao mesmo tempo poupando as reservas minerais de elementos como lítio e cobalto, e reduzindo o impacto ambiental de mineração constante.
- EDP Comercial: https://www.edp.pt/particulares/servicos/mobilidade-eletrica/
- GALP Power: www.galpelectric.pt
- PRIO.E: https://www.prio.pt/pt/mobilidade-eletrica/inicio-de-faturacao_427.html
- GRCAPP: https://www.evaz.energy
Após a contratação, o CEME irá entregar-lhe um novo cartão para acesso à rede MOBI.E, o qual permitirá o carregamento em qualquer PCR, ou PCN (numa localização privada) da rede.
O utilizador deve analisar as propostas comerciais apresentadas pelos CEME e deverá estabelecer um contrato com um dos CEME e aguardar que lhe seja entregue um cartão CEME.
Sim. Um único cartão, emitido por qualquer CEME, dá acesso a todos os postos situados em locais de acesso público.
IMPORTANTE saber que, alguns operadores oferecem um desconto adicional se utilizar o seu próprio cartão CEME de carregamento, quer isto dizer que talvez seja interessante ter mais de um cartão (eles são grátis)
Não. Todos os carregamentos efetuados nos postos rápidos serão pagos pelos Utilizadores ao seu CEME.
Sim. Contudo, e por razões de segurança, não aconselhamos a utilização de tomadas convencionais para o carregamento deste tipo de veículos. Existem soluções próprias de carregamento doméstico disponíveis no mercado, sendo que a sua instalação deve sempre respeitar as condições técnicas.
Os veículos elétricos cumprem integralmente todas as normas de segurança aplicáveis aos veículos com motores de combustão interna em circulação. Além disso, existem vários requisitos definidos por organismos internacionais de certificação aplicáveis aos veículos elétricos e à infra-estrutura de carregamento que tornam a tecnologia muito segura.
De modo a evitar choques elétricos existem diferentes níveis de potência adaptados a cada instalação elétrica e ainda mecanismos de segurança que impedem o incorreto manuseamento de equipamentos e cabos de ligação mesmo em caso de condições meteorológicas adversas.
Os postos de carregamento possuem um sistema de bloqueio do cabo que não permite que este seja removido sem que o utilizador faça logout no posto central de carregamento. Por outro lado, sempre que o cabo é desligado do veículo, o sistema corta automaticamente a eletricidade, pelo que não é possível abastecer outro veículo sem que seja feito um novo login.
Sim.
A energia elétrica fica mais barata que a gasolina ou o gasóleo.
A manutenção dos veículos elétricos é muito inferior aos veículos a combustão.
O desgaste dos componentes dos veículos elétricos são menores.
• Autonomia
Diz-se que é a distância que um carro pode viajar com a carga que tem na sua bateria.
• Autonomia da bateria
É a distância máxima que um carro eléctrico pode percorrer com sua bateria carregada a 100%.
• Autonomia NEDC (New European Driving Cycle - Novo ciclo de condução Europeu)
É a distância oficial que um carro eléctrico pode percorrer de acordo com os testes realizados com base no protocolo de aprovação do Ciclo de Condução Europeu. Este protocolo não é mais usado porque os resultados mostraram muitas incompatibilidades em relação à autonomia real, no entanto, muitos carros eléctricos ainda o mostram como uma referência.
• Autonomia do WLTP (world harmonized light vehicles - Procedimento de teste global harmonizado para veículos ligeiros)
É o protocolo de aprovação de consumo e emissões vigentes desde 1º de setembro 2018. Obriga a realizar testes mais próximos da condução real, de modo que seus resultados também se ajustem mais à realidade.
Não, esses fatores não afetam a autonomia. Os quatro principais fatores que reduzem o alcance de um veículo elétrico são:
O tipo de viagem;
A velocidade e modo de condução;
O uso de ar condicionado;
O aquecimento e estilo de direção.
O motor elétrico usa apenas energia quando em condução. Quando parado, o único consumo de energia é proveniente dos sistemas auxiliares que estiver a usar, como aquecimento ou ar condicionado. Num engarrafamento os veículos consomem muito pouca energia, especialmente em comparação com um carro movido a combustível convencional, que consome energia mesmo quando parado enquanto o motor continua a funcionar.
A maneira como conduz influencia diretamente a autonomia, por isso resumimos algumas dicas para ir mais além:
Limite a velocidade e a aceleração;
Adote um estilo de condução mais relaxado e suave;
Dirija a uma velocidade constante o máximo que puder: ajuste a velocidade controlando a sua aceleração, incluindo a descer;
Pense à frente e antecipe;
Use a travagem regenerativa: quando precisar parar o veículo, primeiro solte o pedal do acelerador para desacelerar suavemente e em seguida, pare o veículo com o pedal do travão a uma velocidade mais baixa;
Use o modo de condução ECO se existir, normalmente reduz a potência dos sistemas de ar condicionado e aquecimento, bem como o motor para outros 8 a 10% de autonomia.
Os procedimentos de teste WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedures - WLTP) fornecem resultados de consumo de combustível e autonomia muito mais próximos que os valores do antigo protocolo NEDC.
Enquanto o antigo teste NEDC determinava valores de teste com base em um perfil teórico de autonomia, o ciclo WLTP foi desenvolvido usando dados reais reunidos em todo o mundo. Portanto, o WLTP representa melhor os perfis de autonomia todos os dias; no entanto, ainda pode haver alguma variação entre o WLTP e o desempenho da condução na vida real. Isso ocorre porque, na vida real, muitas variáveis, como seu estilo de condução, tipo de viagem, velocidade e condições climáticas, afetam a distância que o veículo percorrerá.
O procedimento (WLTP) foi introduzido em setembro de 2017 e substituiu o antigo procedimento de teste do NEDC.
O teste WLTP ocorre num laboratório e é realizado por organizações independentes. Os testes são baseados em ciclos de autonomia padronizados (comprimento, velocidade, equipamento, temperatura, etc.) e medem o alcance e os valores de desempenho para veículos elétricos e poluentes, emissões de CO2 e consumo de combustível para veículos a motor de combustão. Os resultados dos testes são publicados em brochuras e nos sites dos fabricantes e permitem que o cliente compare o desempenho de modelos de diferentes fabricantes.
exemplo: